Necessidades Especiais e sua Inclusão na Sociedade
Andando por Boa Vista, ou pelo interior, encontramos nada menos que 15% de nossa população que possuem as denominadas NECESSIDADES ESPECIAIS. São cegos, surdos, mudos, cadeirantes e, aqui eu incluiria os idosos.
Os considerados normais, precisam fazer algo por essa gente. Não é ter piedade deles, mas compreende-los e ajudá-los. Imagine um cego andando de bengala pelas calçadas de nossa cidade? Um horror. Não há calçada. E quando há, está cheia de obstáculos. Um cadeirante na fila do Banco. Aí é pior. Dizem que fizeram rampas. Ah mas mas as rampas são tão mal feitas que não permite o acesso. Foram feitas só para dizer que tem e mais nada.
Seria ótimo de a autoridade que mandou fazer e quem fez, fosse obrigado a pegar uma dadeira de rodas e subir e descer aquelas rampas no dia da inauguração.
E o transporte público? Esse sim é muito mais vergonhoso para ser utilizado pelos deficientes. São raros os ônibus adaptados em transporte de deficientes em nossa cidade.
A legislação nacional até contempla alguns benefícios. Mas o pior é que poucos cumprim ou fiscalizam. Começando pelas autoridades. Não é difícil encontrar carro de autoridade parado em lugar de uma vaga destinada a deficiente. É muito fácil encontrar isso em Boa Vista.
Por tudo isso, e muito mais, é que necessitamos olhar com olhos de lince e buscar a participação deles na resolução dos desses problemas. Que, na verdade, não são problemas apenas deles mas, e principalmente, dos considerados normais e que se tornaram responsáveis pela elaboração execução das políticas públicas no Brasil e no Estado.
PS.: Você conhece alguém com necessidade especial? Essa pessoa enfrenta esses problemas?